segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O Paradoxo Pentecostal

Há cerca de um século, o mundo protestante se viu invadido por um movimento avivalista que recebeu o nome de !movimento pentecostal?. Este recebeu tal título por supostamente basear-se nos fatos acontecidos no célebre dia de pentecostes que ocorreu após a ascensão de Cristo aos céus, e que é detalhadamente explicado no capítulo 2 do livro de Atos dos Apóstolos. Segundo seus propagadores todo crente deveria buscar a mesma experiência vivida pelos apóstolos nesse dia, ou seja, segundo eles todos devem falar em línguas (alguns também chamam línguas estranhas). E ainda, segundo suas idéias, isso se dá o nome de batismo com Espírito Santo. Todo crente deve, segundo a doutrina pentecostal buscar essa experiência. Como já dissemos, praticamente um século se passou e muitos, extremamente mal instruídos e preparados não se aperceberam de que o referido texto não fala em batismo. Que essa experiência só se repetiu mais duas vezes, em cumprimento a uma profecia de Jesus. E que falar em línguas é um dom do Espírito Santo, como o são outros oito descritos em I Coríntios 12. Outros líderes, entretanto, mesmo sabendo do engano, seguiram com a doutrina equivocada, mesmo porque já era tarde para reparar o equívoco. Afinal, como explicar para os milhares de membros das denominações pentecostais que eles foram ensinados errado até agora? Seria como se um padre viesse a público e dissesse: ?não adorem Maria, foi tudo um engano!? ! imagine o caos.



Teólogos renomados, no afã de defender suas fileiras chegaram ao cúmulo de afirmar que só quem fosse !batizado? com o Espírito Santo, ou seja, falasse em línguas estranhas, poderia estar à frente do trabalho do Senhor. Coitados. Esqueceram Lutero, Calvino, Spurgeon e Martin Luther King, só para citar os óbvios, que nunca falaram nenhuma língua estranha e tocaram a obra cheios da unção de Deus.



Com o advento do pentecostalismo passou a se ver nas igrejas algumas coisas nunca vistas antes. O que antes era um culto racional tornou-se um centro de emocionalismo exacerbado, onde na grande maioria dos casos as pessoas quase nunca conseguem ouvir a pregação da Palavra de Deus. A coisa chegou ao ponto de pastores recriminarem irmãos que não choram na hora do culto. O barulho alcançou decibéis muitas vezes insuportáveis, e é de se imaginar nesses momentos como Jesus ou Paulo pregavam. Alguém poderia imaginar o Rei dos Reis pulando e correndo enquanto pregava o evangelho da salvação? Ou mesmo Paulo de Tarso pulando em um pé só ou atirando-se ao solo urrando ou gemendo? Mesmo Lutero, será que entraria por essa linha? Essa modificação homilética chegou com o pentecostalismo, que confundiu pregações avivadas, como as de Wesley, com barulho emotivo e vazio. Eis a primeira contribuição prática do movimento. Passagens com Eclesiastes 5:1,2; Habacuque 2:20; Romanos 12:1 e I Coríntios 14:40, perderam completamente o sentido, sendo sumariamente ignoradas.



Com o tempo a coisa foi piorando. Além da exigência infundada de que as pessoas deveriam buscar a todo custo algo que elas já teriam (o batismo com o Espírito Santo), os cultos passaram a ser classificados. Culto !frio?: onde se prega a Palavra de Deus de forma clara e fiel, sem invenções ou arroubos. Culto !quente?: onde as pessoas gritam, pulas e se descabelam. Sobem nas cadeiras, saem correndo pela igreja, sacodem uns aos outros e coisa pior. A lista é grande. Lembrando sempre: estas coisas se dão dentro da Casa de Oração do Senhor dos Exércitos. A Palavra de Deus foi perdendo terreno aos poucos. As visões, profecias, arrebatamentos e outros sinais, além das línguas passaram a ser componentes indispensáveis para que um culto fosse considerado com !unção?.



Além disso, surgiu uma teologia estranha à Bíblia acerca de vestes, que logo se tornou uma imposição farisaica, e que persiste até hoje.



Interessantíssimo é ver que igrejas da mesma denominação, associação ou convenção, que são regidas pelo mesmo estatuto ou regimento interno, não pregam a mesma coisa. Em uma igreja mulher é obrigada a usar saia. Em outra pode usar calça. Em algumas, brincos são permitidos, em outras são vistos como coisas de satanás. Mas final, não são os líderes mensageiros de Deus? Terá Deus duas palavras? Acredito que não. Algo está errado. Depois de anos e anos de perseguição, as denominações pentecostais estão sendo desmascaradas nesse ponto. E como ficam os crentes de décadas passadas, que foram sumariamente perseguidos por seus líderes nessa questão, e que hoje vêem as coisas mudadas? Será que há trinta anos Deus proibiu uma coisa e hoje esse mesmo Deus liberou-a? Ou será que na verdade não era a voz de Deus que estava falando, e sim a voz do homem?



Observe uma igreja tradicional (por exemplo, uma Presbiteriana ou uma Batista) e veja quantas vezes ela mudou sua declaração doutrinária. Agora veja as igrejas pentecostais e analise a mesma coisa. Estão muito diferentes de quando foram fundadas. Que doutrina é essa?



A partir da metade do século XX algo começou a mudar. Igrejas tradicionais começaram a embarcar nesta onda. O que antes era restrito às denominações pentecostais espalhou-se no meio reformado de raiz. E o que aconteceu? Rachas atrás de rachas. Uma pergunta: Deus se alegra com divisões? E o que o movimento pentecostal mais trouxe ao Brasil? Isso mesmo: divisões. Só para citar um exemplo, a maior igreja pentecostal de Brasil surgiu de uma divisão, quando dois missionários suecos causaram um racha em uma igreja tradicional em Belém (PA) e levaram consigo 19 membros da igreja alheia. Foi isso que Deus os mandou fazer no Brasil? Até onde sabemos missionários andam em busca de almas perdidas, e não daquelas que já estão convertidas.



Quando o movimento invadiu o meio tradicional foi um !Deus-nos-acuda?. As divisões foram inevitáveis. E então começou um processo chamado !tiro no pé?. O raciocínio é simples. Assustados com o crescimento vertiginoso das denominações pentecostais, pastores tradicionais se sentiram diminuídos, e passaram a entender que, se cresciam os !avivados?, é porque o movimento devia estar correto. Tolinhos. As religiões que mais crescem no mundo são o islamismo, o mormonismo e as Testemunhas de Jeová. Estão eles certos porque crescem muito? E a igreja evangélica que mais rápido se expande no Brasil é a IURD. Vamos adotar suas práticas estranhas ao evangelho por isso? Esse foi o erro da igreja tradicional. E que vem persistindo.



Mas o mais engraçado, é que quando os tradicionais se tornaram pentecostais, em alguns aspectos acabaram se tornando ainda mais exagerados em suas celebrações. O culto santo, racional e reverente de adoração a Deus tornou-se, com o perdão da palavra, uma baderna generalizada. Abraçaram práticas descabidas como quebra de maldições hereditárias e intervenções territoriais completamente equivocadas, unção de objetos e outras coisas. E ai de quem disser o contrário. É frio, incrédulo, tradicional e outros rótulos menos dignos. Está quase desviado. Simplesmente porque só quer ouvir a Palavra de Deus.



Chegamos ao século XXI com uma situação que seria constrangedora não fosse tão ridícula. Os pentecostais querendo regular a bagunça que criaram. Basta ler os livros da nova geração de pastores e teólogos oriundos do movimento para ver suas preocupações. Basta dar uma olhada em títulos como !O Evangelho que Paulo Não Pregaria? e !Erros que todos os Pregadores Devem Evitar? Orientam contra profecias, visões, exageros, pregações teatrais, arrebatamentos, anjos, etc. De repente estão ávidos por Palavra, ensino, estudos, seminários, faculdades teológicas. Só esquecem de dizer uma coisa: Perdão.



Também não tocam na questão das !línguas estranhas?, que eles transformaram em dogmas. Aí também já seria demais. A igreja foi fundada sobre esta !pedra?. Retirá-la seria fatal.



E hoje o quadro hilário é esse. Os tradicionais querendo cada vez mais ser pentecostais, porque querem suas igrejas cheias a qualquer custo, esquecendo-se das palavras do próprio Cristo em Lucas 12:32. E os pentecostais querendo a todo custo trazer um pouco da reverência tradicional para dentro de suas igrejas, sendo que foram eles mesmos os responsáveis por sua retirada. É pra rir ou pra chorar?



Autor: Missionário Neto Curvina

Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

Quem é o vencedor de Deus?

QUEM É O VENCEDOR DE DEUS?








Na realidade o “vencedor” do Livro do Apocalipse é um grande derrotado histórico.



Sim, pois escolher buscar ser vencedor segundo Deus é assumir que se será um perdedor aos olhos dos homens.



Depois que Jesus disse que “o que é elevado entre os homens é abominação aos olhos de Deus”, e, sobretudo, depois que Ele disse aos discípulos que desejavam ter “o poder dos governadores” que entre eles [nós] “não é [seria] assim” — estabeleceu-se o paradigma.



Além disso, Ele também deixou claro que o caminho do vencedor era na direção da Cruz.



Portanto, não dá para ser um grande campeão dos homens e, ao mesmo tempo, ser um vencedor de Deus!



Esta é a radicalidade da escolha que se faz no Evangelho.



Quem deseja louvor de todos, aplausos sempre, amigos a qualquer preço, poder sob nobres pretextos [ou nem tanto], e diz orgulhoso “que não leva desaforo para casa”, esse jamais será discípulo de Jesus.



Quem tem orgulho de qualquer coisa também não pode ser discípulo de Jesus!



O discípulo é um ser morto para o mundo e vivo para Deus, e, no mundo, deseja se doar apenas àquilo que expresse o amor de Deus.



A alegria do vencedor segundo Deus não está no mundo, mas no que na pessoa se construa, e também que o fruto de sua vida seja sempre o mesmo: bom e cheio de vida.



O vencedor de Deus persevera no bem custe o que custar!



O vencedor de Deus é aquele que se impressionou tanto com a glória de Deus que já não está sujeito aos encantos do que seja apenas passageiro..., mas que cobra um preço alto pela prova, pela dentada...; por vezes preço eterno.



O vencedor de Deus somente se paga com alegrias eternas, ainda aqui no tempo/espaço.



O vencedor segundo Deus é aquele que prefere a alegria dos anjos aos aplausos humanos.



Assim é o caminho do vencedor de Deus, e que nunca será o campeão do mundo!







Nele, que venceu dizendo-nos: “Segue-me”,







Caio

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

JESUS CARECE DE MAIS EVIDÊNCIAS ?...


1 João 5








Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao Pai que gerou Jesus, também ama a Jesus, que do Pai foi nascido.






Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos.






Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.






Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê ser Jesus o Filho de Deus?






Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito.






Se admitimos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; ora, este é o testemunho de Deus, que ele dá acerca do seu Filho.






Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho.






Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.






Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.






E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.






E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.










Os que foram testemunhas oculares da Ressurreição de Jesus de entre os mortos, não tiveram qualquer preocupação quanto a se fazerem provar como testemunhas; eles apenas testemunharam.



Não criaram um Conselho de Testemunhas Oculares e nem tampouco reuniram as testemunhas para que andassem juntas, contando e reforçando a mesma história.



Não! Ao contrário, Jesus os ordenou que se dispersassem, que se auto-semeassem sobre todo o planeta; pois, garantiu Ele, o testemunho que dariam não careceria de comprovação se duas realidades estivessem presentes neles: a presença de Jesus [realizando pela fé sincera sinais, prodígios e maravilhas]; e o amor de uns pelos outros, que seria o milagre maior de Deus entre os homens incapacitados de se amarem...



Jesus não precisava de fotos, de filmes e documentários da Ressurreição, nem de mestres de evidencia, nem de apologéticas, nem de nada...



Hoje nós vemos coisas espantosas serem vistas por muitos, ou filmadas e fotografadas, e, ainda assim, mesmo com a evidencia filmada, as pessoas que não viram não se deixam convencer...



Assim, não são provas que convencem quando o convencimento tem a ver com a mudança do existir.



Ora, a fé em Jesus tem apenas tudo a ver com a mudança do existir.



Por isto, Ele nunca precisou de provas, nem de muitas testemunhas, nem de uma sobrevoada triunfal sobre a Fortaleza Antônia a fim de humilhar Pilatos, ou nem mesmo de uma descida dos céus sobre o Santo dos Santos de Jerusalém para esmagar a descrença do Sinédrio; nem tampouco precisava Ele dar uma parada na Ascensão sobre o edifício do Senado de Roma, a fim de evidenciar algo fantástico ao mundo.



Não! Ele sabia que somente vidas transformadas e cheias do poder do amor e dos prodígios da Graça é que poderiam [em se amando umas às outras] ser a maior evidencia da presença de Deus entre os homens.



Tem gente que acha que se tivéssemos evidencias físicas da Ressurreição, que isso ajudaria demais...



Eu não creio assim...



De fato, creio que quanto mais imagem, menos chance de comprovação... A imagem banaliza tudo... Sim, fixa o infixável e tira o impacto do verbo como poder que faz emular a fé.



O Verbo, a Palavra, está definitivamente esmaga pela imagem, como já previra Jaques Elull décadas atrás.



Hoje é assim: testemunho verbal ou ocular tem muito menos poder de evidencia do que um exame de restos humanos em razão de exames forenses da cena de um crime.



Ora, se o que João escreveu acima tinha a intenção de ser um testemunho com valor entre os homens, certamente sua lógica era outra: ele cria que era pela via do testemunho interior do Espírito que a verdade convenceria os homens; e, por isto, ele apenas diz:



Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Pois há três que dão testemunho no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito.



Se admitimos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; ora, este é o testemunho de Deus, que ele dá acerca do seu Filho.



Ora, João prossegue dizendo que a outra evidencia é que tal fé no testemunho de Deus dá ao homem o poder de vencer o mundo; o que se torna um testemunho incontestável.



De fato, foi pela ingenuidade dessa fé que os que venceram e têm vencido o mundo, ainda hoje provocam mais os céticos e descrentes do que filmes, provas e evidencias físicas.



A loucura da fé no Evangelho habitando homens e mulheres sóbrios e cheios de amor, continua a ser o único poder capaz de superar a crescente incredulidade que já não mais crê nem mesmo no que é filmado e documentado.



É nesta certeza que prego o testemunho de Deus!...







Nele,



Caio

terça-feira, 6 de outubro de 2009

EVIDÊNCIAS DA RESSUREIÇÃO DE CRISTO

Será que Jesus realmente ressuscitou dos mortos?





A verdade do Cristianismo se ampara ou cai sobre um item central: a Ressurreição física de Jesus Cristo. Tradicionalmente, os cristãos celebram este evento na Páscoa, mas ele é igualmente importante em todos os dias do ano. Se de fato ele aconteceu, então todos deveriam acatar, cuidadosamente, tudo que Cristo ensinou. E se não aconteceu, então ninguém deveria confiar no Novo Testamento, porque este afirma, constantemente, que Jesus ressuscitou dos mortos. Não apenas cada um dos autores dos Evangelhos dá uma ênfase importante a este fato, no final dos mesmos, como o apóstolo Paulo também o fez; ele que era um fariseu perseguidor dos cristãos, tendo se convertido através de um encontro com o Cristo ressuscitado, quando viajava para Damasco, a fim de prender os cristãos.



Se os autores dos Evangelhos e os apóstolos eram mentirosos, neste caso não se poderia confiar no Novo Testamento como sendo uma fonte de instrução moral. Contudo, não se pode negar que o Novo Testamento tem feito mais pelo melhoramento da humanidade, no mundo inteiro, do que qualquer outra obra literária. Como seria possível que os escritos de alguns ?mentirosos? conseguissem produzir efeitos tão maravilhosos?



Quando se retira a Ressurreição de Cristo do Cristianismo, o resultado é mais uma religião criada pelo homem, com uma lista de faça, não faça. A autoridade da mensagem é, de fato, removida, quando se nega a Ressurreição. Algumas pessoas até podem preferir ver as coisas deste modo, mas desafio essas pessoas a que neguem a poderosa evidência histórica da Ressurreição. Que elas apresentem uma explicação melhor para o fato de um mestre religioso falecido ter conseguido mudar as vidas de tantas pessoas, nos tempos modernos, restaurando matrimônios, retirando pessoas das drogas, mudando essas vidas e a sociedade para melhor.



O Cristianismo afirma adorar um Deus vivo, intervindo na história e, finalmente, entrando na vida dos homens, através do Espírito Santo. A Ressurreição de Cristo é uma prova cabal de que Ele, realmente, era o Filho de Deus, o Único Homem a tornar isto possível. Para se refutar o Cristianismo não basta dizer, simplesmente, que tais coisas não poderiam ter acontecido. Seria preciso explicar como tantas coisas foram escritas sobre Jesus de Nazaré e por que tantas pessoas abandonaram suas tradições para acreditar e confiar Nele, formando a igreja primitiva.



Negar a Ressurreição de Jesus é concluir que todos os Seus apóstolos (os primeiros discípulos), cuja maioria foi morta pela sua fé em Cristo e na Ressurreição, eram todos mentirosos, loucos, ou tolos enganados. Mas, será que isso adiantaria?



Historiadores não cristãos, num período de cem anos [N.T.: Entre a vida e morte de Jesus e mais sessenta anos, após Sua ascensão], falam de Sua existência e da crença cristã na Ressurreição.



Algumas pessoas têm a mente cauterizada, descartando a possibilidade de uma Ressurreição física (ou de qualquer milagre). Elas dizem: "Sabemos (leiam: assumimos) que milagres não existem. Por que? Porque nunca vimos um milagre sequer, nem nossos amigos viram. As pessoas que dizem ter visto milagres são excêntricas, tolas e auto-enganadas. Ora, toda pessoa confiável e mentalmente equilibrada sabe que esta coisa de milagre não existe". Como se pode ver, trata-se apenas de uma racionalização em círculo.





Razões para crer na Ressurreição





1. - Temos o registro das testemunhas originais da Ressurreição - os apóstolos - os quais deram suas vidas por esta mensagem. Este é um testemunho muito forte de sua veracidade. Vocês acham que alguém iria contar esta história para nos enganar e, em seguida, dar a vida pela sua crença na mesma? Ninguém pôde comprovar que eles estivessem errados, apresentando um corpo [N.T.: de Cristo]. A verdade é que os apóstolos provaram o que estavam dizendo, através dos contínuos milagres que fizeram em o Nome de Jesus Cristo, durante suas vidas - curando enfermos e expulsando demônios.





2. - Temos a revelação atual de que Jesus Cristo está vivo, nos corações e nas mentes de multidões de pessoas, no mundo inteiro, cujas vidas foram transformadas, quando invocaram o Seu Nome. Além disso, existe um crescente número de pessoas que afirmam ter visto "Cristo" em sonhos e visões. Interessante é que muitas dessas pessoas eram muçulmanos, cujo treinamento religioso se opunha às doutrinas do Cristianismo; mas, mesmo assim, elas viram Cristo e se tornaram cristãs. Muitas delas têm sofrido sérias perseguições por causa de sua fé, após terem se convertido ao Evangelho de Cristo. Não estou dizendo que devemos confiar em qualquer pessoa que afirme tais coisas, mas quando muitas dessas pessoas continuam na fé, renegando os confortos e as vantagens que poderiam usufruir, para servirem para o Senhor Jesus, devemos dar algum crédito ao que elas afirmam.





3. - Temos as contínuas demonstrações do poder de Deus, nas curas e milagres e na expulsão de demônios - tudo feito em o Nome de Jesus, no Qual os cristãos crêem, certos de que Ele, de fato, está vivo. Sou uma testemunha pessoal de tais coisas, porque Deus Se agradou em me usar também desta maneira, algumas vezes.





4. - Temos a evidência textual do Novo Testamento e os escritos de alguns escritores da época, os quais corroboram as narrativas do Novo Testamento. Além disso, é possível ver os detalhes desta história, a qual aconteceu num lugar bem conhecido ? Jerusalém; portanto, não se trata de uma narrativa nebulosa, nem de um mito ou uma lenda que tenha acontecido num país distante, do tipo "Era uma vez, numa terra distante...". Essas histórias poderiam ter sido facilmente desafiadas e refutadas, caso não estivessem embasadas em fatos verídicos, com as pessoas totalmente convencidas da realidade do que estavam falando.






Quais as possibilidades de ter havido apenas uma suposta Ressurreição de Cristo?




1. - Todas essas testemunhas estariam emocionalmente perturbadas e tiveram alucinações, achando que estavam vendo Cristo, quando tudo não passava de uma simples ativação da imaginação, por causa do pensamento e desejo de vê-Lo.



Se este fosse o caso, por que, então, as autoridades judaicas não foram ao túmulo, dali trazendo o corpo de Jesus, a fim de acabarem com aquela ilusão? Elas tinham todo o poder de fazê-lo. Mas a resposta óbvia é: os judeus e os soldados romanos sabiam que o túmulo selado, no qual Jesus fora sepultado, agora estava aberto e vazio.



Além disso, as pessoas em geral não tendem a sofrer alucinações coletivas. Individualmente, uma pessoa pode ter alucinação, mas é praticamente desconhecido que um grupo de pessoas pudesse ver alguém que ali não estivesse. Quem pode apresentar algum exemplo disto?





2. - Os discípulos furtaram o corpo de Jesus - Esta história, que até hoje é contada, foi originalmente inventada pelas autoridades judaicas. Suponhamos que os 11 apóstolos soubessem que o corpo de Jesus fora furtado. Será que eles mentiram para mais e mais pessoas e logo obtiveram uma adesão popular, tendo sido desse modo que o Cristianismo nasceu? Esta teoria cai por terra, em razão de muitos fatos importantes:



* - Os próprios discípulos foram martirizados por causa de sua fé em Cristo e de sua doutrina de que Ele estava vivo. Se eles soubessem que estavam mentindo, por que não renegaram sua história e salvaram a pele?



* - E como eles puderam operar tantos milagres em o Nome de Jesus? E como esses milagres continuam acontecendo hoje em dia? Se Jesus estivesse morto, como poderia haver poder em o Seu Nome?



* - A Bíblia registra que Jesus apareceu de uma só vez a 500 pessoas (1 Coríntios 15:6). Como Paulo poderia ter escrito isto e continuar afirmando-o, se essas testemunhas não existissem? E se elas de fato existiram, como poderiam ter uma alucinação coletiva?



* - Finalmente, como os discípulos poderiam ter furtado o corpo de Jesus? Passando pelos soldados romanos que estavam guardando o túmulo? É realmente impossível admitir que isto pudesse ter acontecido.





3. - Os soldados romanos furtaram o corpo - Por que eles iriam colocar em risco suas vidas para fazer isso? Eles teriam violado o selo romano colocado na entrada do túmulo, o que equivaleria à pena de morte. Se a ordem tivesse vindo das autoridades superiores, elas poderiam, a qualquer momento, liquidar o Cristianismo incipiente, simplesmente revelando este fato. Porém, nunca o fizeram... Por quê?





4. - As narrativas de Mateus, Marcos, Lucas e João, no Novo Testamento, sobre a Ressurreição de Cristo não se harmonizam... Uma harmonia destas narrativas é possível, embora difícil. São registros dados por fontes diferentes, com muitos detalhes corroborando-as. Contudo, algumas coisas que os escritores incluíram, outros deixaram de fora. Observando-se as quatro narrativas, um quadro mais claro dos eventos pode ser construído. John Wenham escreveu um livro interessante sobre este assunto, chamado ?Easter



Enigma?.





5. - Jesus não morreu na cruz. Ele apenas desmaiou - Conforme esta teoria, Jesus estava apenas desmaiado na cruz, quando dali foi retirado. Logo em seguida, Ele foi sepultado e, de algum modo, atirou para longe a pesada pedra que fechava o túmulo e convenceu os Seus discípulos de que havia ressuscitado, conforme havia prometido.



O fato de alguns professores universitários poderem apresentar uma teoria tão ridícula pode demonstrar quão desesperados eles estão, no sentido de conseguir qualquer coisa que possa comprovar algum tipo de suposição, para negarem a Ressurreição de Cristo. Mas se fosse o caso...





* - Como teria sido possível que uma mistura de sangue e água tivesse saído do lado de Jesus, quando este foi perfurado, indicando, cientificamente, que o Seu coração estava completamente parado?



* - Como poderia Jesus, em total estado de fraqueza física, ter evitado um sangramento até a morte? E como poderia Ele ter removido a pesada pedra, despistando os guardas, após Sua terrível crucificação, usando apenas

a força física natural, para, em seguida, aparecer, sobrenaturalmente, diante dos Seus discípulos e de muitos outros, convencendo-os de que Ele, o Senhor da Vida, havia ressuscitado?



* - Como e por que os discípulos O viram, mais tarde, ascender nas nuvens, após ter-lhes dado as instruções finais?





6. - Toda a história é uma lenda, sem qualquer base real - Os que querem fazer esse tipo de imoderada afirmação, teriam de inventar lendas interessantes, a fim de explicar como a igreja primitiva pôde continuar convencendo os judeus, os romanos e outros pagãos de um evento sem base alguma na realidade. Será que os Pais da Igreja, como Policarpo, por exemplo, também inventaram suas histórias sobre o apóstolo João? Ou será que esses Pais também não passam de lendas? E como a igreja, conforme a conhecemos, veio à existência? Como podemos saber que outros registros de cem anos passados também não passam de lendas?




7. - Jesus não morreu na cruz, mas apenas alguém parecido com Ele - Esta é a versão dos muçulmanos sobre a Ressurreição. Eu gostaria de indagar por que deveríamos acreditar nas dogmáticas afirmações de Maomé, o qual nunca testemunhou qualquer desses eventos relevantes, mas simplesmente os escreveu, 600 anos depois?



Existe alguma sólida evidência para as narrativas do Corão ou de algum outro registro mais antigo? Os muçulmanos aceitam o Corão como sendo inspirado por Alá, sem jamais questioná-lo. Contudo, a verdade sobre Deus nada tem a ver com o que nossos pais acreditaram nem com a cultura em que nascemos. Muitos muçulmanos desconhecem o fato de que tudo que Maomé escreveu sobre Jesus teria sido a mistura de registros que ele guardava em sua imaginação. Claro que Maomé quis minimizar a credibilidade da fé dos judeus e dos cristãos, a fim de se estabelecer como um porta-voz divino. Contudo, o Corão nega tudo que é importante e libertador na mensagem do Evangelho, a respeito do Deus de Abraão, Isaque e Jacó, negando o sacrifício de Cristo, castigado em nosso lugar e vencendo a morte. [N.T.: A ICAR nega muitas passagens do Evangelho, a fim de manter seus membros na escravidão espiritual, e Maomé fez o mesmo].



A tentativa de apresentar Jesus ("Isa") como um profeta de Alá é admissível somente para alguém que não se dá ao trabalho de conferir os fatos históricos. E o evento histórico mais importante nos Evangelhos é a morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. Os muçulmanos deveriam tratar com a evidência histórica da Ressurreição de Cristo. Não basta dizer que Jesus foi substituído por Judas, por um dos guardas da prisão ou por alguém parecido com Ele, para ser crucificado em Seu lugar. Não! Jesus foi crucificado em nosso lugar e ninguém mais em Seu lugar.



8. - A verdade é que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos - Por mais estranho que pareça a algumas pessoas, esta possibilidade é a mais plausível. Certamente, foi nela que os discípulos creram, ao ponto de aceitarem sofrer e morrer por esta convicção. Todos eles estavam certos de que também iriam ressuscitar e reinar com Cristo nos Novos Céus e na Nova Terra. Estavam certos de que morrer por Cristo seria lucro. Sua fé não pode ser explicada como uma espécie de hipnose coletiva, pois teria sido muito fácil os romanos e os fariseus apresentarem o corpo de Jesus, caso Ele ainda estivesse no túmulo e nisto eles estariam muito interessados.



Muitas pessoas que têm tentado negar a Ressurreição acabaram se tornando crentes. [N.T.: Josh MacDowell é uma destas pessoas]. Eu sugiro aos que não são crentes na Ressurreição, que façam uma boa pesquisa, por contra própria, sobre este assunto. Que não sejam desvirtuados pelos muitos assuntos secundários desta vida, os quais tanto prendem sua atenção, pois, se estiveram errados, poderão perder tudo, por toda a eternidade. Procurem embasar suas vidas num sólido fundamento de fé, o qual poderá conduzi-los em triunfo, através dos bons e maus tempos. O mais maravilhoso na Ressurreição é que ela nos oferece um sólido fundamento, sobre o qual poderemos arriscar tudo pelo nosso Deus, com a total convicção, aparentemente perdida nesta vida, de que seremos eternos vencedores. A crença na Ressurreição opera não somente para efeito de vida eterna, mas também em nossa vida diária, à medida que nos achegamos mais ao Deus Vivo.




Conclusão



Creiam em Jesus, após terem considerado a evidência de

Sua Ressurreição, conforme o que foi exposto acima. Leiam sozinhos as narrativas bíblicas, dando a este assunto a atenção que ele de fato merece. Este é o fundamento de nossa fé como cristãos. Vocês podem aceitar ou rejeitar a evidência, porém jamais serão desculpados por Deus, se apenas se limitarem a ignorá-la. Este assunto é deveras importante. Se a Ressurreição é verdadeira, então tudo o mais que Jesus ensinou e também a mensagem da própria Bíblia devem ser levados a sério. Trata-se de uma mensagem realmente poderosa para quem nela crê de todo o coração, não apenas superficialmente.



Que o Senhor Jesus Cristo venha até vocês e revele o Seu grande amor por vocês. Que Ele Se torne o seu Salvador pessoal. Que vocês aprendam o que realmente significa consagrar suas vidas a Deus, através de Jesus Cristo...



"Evidence for Ressurrection of Jesus Christ" - by Michael On Mon, 12/03/1997.



Fonte: Christian-Faith.com



Traduzido por Mary Schultze, em 25/07/2009.
http://www.cpr.org.br/

sábado, 3 de outubro de 2009

DEZ COISAS TÃO SIMPLES QUANTO ESSENCIAIS Á VIDA






1. Nunca descreia do poder do amor, ainda que você demore muito a ver os resultados;



2. Não tema pedir em oração, pois o Pai tem prazer em nos ouvir pedindo em fé confiante; mas lembre que Deus não está preso à oração, posto que somente nos atenda naquilo que Ele, como Pai, não julgue que nos fará mal;



3. Leia as Escrituras, especialmente a parte chamada de Novo Testamento; pois toda pessoa que, tendo tal chance, não a use, demonstra que não deseja mesmo conhecer a Deus; posto que seja pela leitura da Palavra que melhor se possa discernir a vontade de Deus;



4. Exercite-se na dadivosidade e na generosidade, pois por tais exercícios seu coração se manterá sóbrio em relação a dinheiro e poder;



5. Nunca fuja de uma necessidade humana que você possa ajudar a resolver... Seria como fugir de Jesus;



6. Fuja do pensamento malicioso. Seja sábio e sóbrio, mas não olhe com malicia, posto que o olhar malicioso corrompa todo o seu ser;



7. Cuidado com todas as raízes perversas... Sim, cuide de seu coração para que nele não cresçam as raízes da inveja, da amargura, da arrogância ou da auto-vitimização; pois essas são as piores raízes a serem deixadas vivas no chão do ser;



8. Nunca se sinta importante, pois tiraria toda a sua naturalidade de ser e viver...; além de que tal sentir é a ladeira para o abismo;



9. Nunca fuja de nenhuma verdade sobre você ou sobre quem você ame; pois, por tal evasão perde-se o discernimento e mergulha-se o ser no escafandro do auto-engano no fundo de um mar de rochas... Além disso, quem determina um auto-engano no pouco, esse será enganado no muito;



10. Ame a Deus e ao próximo; e não existirá lugar para ídolos em seu coração.







Estas são coisas simples e vitais... E aqueles que as seguem sempre são bem-sucedidos em tudo o que fazem; posto que seu fluxo de energia decorra da fonte do que é em Deus.


Nele,

Caio
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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A Leitura do Novo Testamento Hoje

LEITURA DO NOVO TESTAMENTO: cada pessoa no Caminho deve fazer a leitura do N.T. conforme a seqüência que se segue, sem leitura orientada, a fim de que cada um, de si mesmo, verifique o significado do Evangelho sem as leituras pré-condicionantes aprendidas na religião.



Os livros do Novo Testamento foram escritos na seguinte ordem: 1ª. e 2ª. Tessalonicenses; Gálatas, Efésios, 1ª. e 2ª. Coríntios, e Romanos; Colossenses, Filemom; Filipenses, 1ª. e 2ª. Timóteo e Tito; 1ª. Pedro; Marcos; Mateus; Hebreus; Lucas; Atos; Tiago, Judas, 1ª. 2ª. e 3ª. João; o evangelho de João, 2ª. Pedro; e Apocalipse.



CHAVE HERMENÊUTICA: OLHE PARA JESUS E VOCÊ ENTENDERÁ A PALAVRA. "O Verbo se fez carne...", sendo assim, a Encarnação torna-se nossa única e possível chave hermenêutica para entender a Palavra, a mim mesmo, o próximo e a realidade atual.



1. Deve-se ler existêncialmente a Bíblia como tendo seu espirito realizada em Cristo. Ele veio para cumprir tudo. Cumpriu? Sim! Está consumado! Mas cumpriu de uma maneira legal-aos-sentidos? Não! Prova disso que o cumprimento da Palavra em Jesus era justamente aquilo que os mestres da Lei em Seus dias chamavam de transgressão. Assim, há um espírito até na Lei. Jesus cumpriu esse espírito, não suas materializações!



2. Deve-se ler as "falas" de Jesus e não somente fazer (quando se faz) exegese do texto. Antes disso, deve-se perguntar: qual o significado desse ensino de Jesus para Jesus? E a resposta é uma só: veja como Ele lidou com a vida, com as pessoas, com os fatos! Conferindo uma coisa com a outra fica-se livre da construção de dois seres irreconciliáveis: o Jesus que viveu cheio de amor e graça, e o Jesus que ensinou coisas que só os interpretes autorizados conseguem "captar".



3. Desse modo, então, não se faz jamais uma interpretação textual que não coincida com o comportamento e com a atitude de Jesus na questão, conforme o Evangelho. Eu confiro tudo com o espírito de Jesus, conforme o Evangelho.



4. Só assim Jesus não fica esquizofrênico ante os nossos sentidos: o que Ele disse, Ele viveu; e o que Ele viveu, é o que Ele disse.



"Assim, Jesus é a chave hermenêutica para se discernir a Palavra, mas mesmo assim, eu só a conhecerei como Verdade, se eu mesmo a provar na minha carne; e isto é o que acontece quando a gente anda no Caminho; e assim é mesmo quando a gente tropeça."

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Vai cachorra rebola noivinha









Por Márcio de Souza

Vai Cachorra, rebola noivinha.!!



Estes são alguns dos rótulos que a turma do funk deu a nossas meninas. E sabe o que é pior, elas ainda obedecem aos comandos que as desmerecem. Há uma crise de identidade no meio das mulheres. Hoje elas já não gostam de ser chamadas de princesas, lindas, gatas e outros elogios piegas. O lance é ser chamada de cachorra, vadia, popozuda, safada e outros apelidos depreciativos.



Nos bailes, o pancadão rola e os MC’s falam o que querem das mulheres. Pior, as próprias mulheres do funk não se dão o respeito. Veja só esse trecho de um funk cantado por um grupo de mulheres:



“Eu vou pro baile, eu vou pro baile

Sem, sem calcinha

Agora eu sou piranha e ninguém vai me segurar

Daquele jeito!”



Gente, é exatamente isso que elas cantam. E com orgulho. A declaração soa como um grito de libertação mas na verdade é um grito de desvalorização. Não podemos concordar que chamem nossas meninas de cachorras e etc... Precisamos assumir uma postura de defendê-las e assim gerar uma resistência aos que insistem em minimizar a mulher e torná-la um simples objeto sexual.



E no mais... tudo na mais santa paz!







***

Por Márcio de Souza, no Púlpito Cristão

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Geração Algodão Doce

Conversava com minha mãe hoje cedo, quando ela me disse algo que eu sempre senti e quase nunca expressei, a saber: que as pessoas de antes, no tempo dela, e, também, no tempo quando nasci, ficavam velhas bem cedo.
Ela falava de uma amiga dela, velha jovem de alma e corpo, que, aos 79 anos, andava serelepe com minha mãe e a filha, esta, grande amiga de minha mãe, quando, sem mal algum, com a pressão de criança, com tudo em cima, amanheceu morta diante da televisão, levada por um súbito ataque cardíaco.
Eis o que mamãe disse depois de muito falarmos sobre a querida amiga dela:

Antigamente as pessoas ficavam velhas com cinqüenta anos. Aos sessenta se era idoso. Conheci sua avó Zezé quando ela tinha 50 anos. Morreu aos 79, mas já era muito velha desde cedo. Eu tenho 81 e me sinto jovem. O problema é o corpo. Mas se não fosse isso, eu estaria muito jovem ainda”.

Então lembrei das filhas da minha avó paterna, minhas tias queridas. Todas envelheceram sem ficar velhas também. Quase todas enviuvaram, mas não se enterraram com seus maridos. Deram-se aos filhos e netos.

Muitas vezes me parece que a geração de papai e mamãe foi melhor do que a minha e do que a de seus pais.

Recordei ainda que quando eu era menino as pessoas morriam por muitas razões. Quase tudo matava. A idade média do amazonense nos anos 50 era de pouco mais de trinta anos de idade. Hoje a idade média no Amazonas beira os 70 anos.

Um jovem de trinta anos hoje, que muitas vezes não casou e não saiu de casa, ainda que trabalhe, sente-se um menino, enquanto, a mesma pessoa, 50 anos antes, sentir-se-ia esmagado por responsabilidades, e preocupava-se com a aposentadoria mais do que com lazer, viagens ou aquisições.

É uma pena que tal “longevidade” não se faça acompanhar do carnegão que antes existia nas pessoas.


Hoje todos são muito fracos e imaturos. As exceções, em geral, acontecem apenas entre os mais pobres. No entanto, falando do todo, o que se tem é que esta geração é fraca.

Sim! Sabem muita coisa, mas são insensatos. Fazem muitas coisas, mas realizam quase nada. Pensam em dinheiro, depois em ter filhos. Antes se pensava em ter filhos, e, então, se corria atrás do dinheiro. Se houvesse alguma separação conjugal, coisa muito rara, a mulher e os filhos tinham prioridade em tudo. Não era uma questão de leis, mas de honradez. Hoje se discute na justiça. Têm-se leis, mas não se tem humanidade.

Antes os filhos tinham prazer em ajudar os pais, mesmo que eles nada precisassem. Era uma honra, um privilégio. Hoje, os filhos se penduram nos pais e se fazem de crianças debiloides até quando seja possível.

O que se tem cada vez mais hoje é uma geração de longevos idiotados e musculosos, mas sem tutano no ser, sem perseverança, sem alegria não-estimulada, sem um olhar limpo; antes, sempre angustiado, sempre sôfrego, sempre afetivamente carente, sempre quase em depressão, sempre correndo, sempre sem tempo, sempre eles, quase ninguém mais.

Mas, como disse antes, vejo que a minha geração é mais fraca de caráter e disposição do que a de meu pai.

Meu pai, todavia, é uma exceção. Até aos oito anos de idade ele se arrastava pelo chão, pois, com 1 ano, teve paralisia infantil e perdeu os movimento da perna direita. Tudo para ele era muito difícil. Mas brincava. Jogava bola no gol ou na defesa. Fazia barra e se exercitava muito com os braços. Ficou muito forte e musculoso. Amava ver os outros divertirem-se. Seu maior lazer, no entanto, era a leitura. Aos 18 foi incumbido pelo pai, que morria lentamente, de cuidar dos negócios da família, pois, os demais irmãos homens estavam estudando fora do Amazonas. Viajava 15 dias de ida e 15 de volta. Às vezes ficava semanas na beira de um rio esperando o batelão chegar para resgatar a borracha e a castanha. Sem uma alma a milhas de distancia. Sozinho. Com chuva. Muita chuva e mosquito carapanã. Queixadas, porcos do mato, o cercavam querendo comer a castanha. Ele os enxotava noites e noites a fio. Cursou todo o curso de Direito passando suas férias no Seringal. Namorou por carta durante quase dois anos. Aprendeu a esperar, a ficar só, a aguardar as estações.

Eu, de minha parte, só vi televisão aos 10 anos de idade, mas, nunca mais fui o mesmo. Até aos 18 foi uma loucura só. Embora, aos dezoito, ao me converter, da noite para o dia tenha virado homem. E foi assim desde então. Mas, estou longe de ter aprendido a paciência natural que norteava meu pai. Hoje busco crescer nas coisas que nele pareciam parte de tudo.

Quanto mais facilidades, mais fragilidades!

Quanto mais expectativa de longevidade, mais retardo!

Quanto mais instantaneidade, mais impaciência!

Quanto mais cellular, menos tutano!

Quanto mais computador, mais com puta dor!

Quanto mais fora, menos dentro!

Sempre foi assim. Hoje, porém, tais coisas são ambições de todos, e, assim, essa é a fraqueza geral.

O que fazer?

Impor dificuldades a fim de obter bons resultados?

Não! Pais têm que ajudar os filhos sempre, mas sem que a ajuda os retarde.

E mais:

Se você é desta geração virtual, sem mangueira no fundo do quintal, então, salve-se disso buscando saber que um homem é homem quando nasce, e que a fase de menino deve começar a acabar com os sinais de maturação do corpo.

Antigamente a relação entre maturidade física e psicológica era natural. Hoje o homem de 35 anos já tem fios brancos no cabelo, mas vive como um eterno adolescente na idade.

As mulheres casam tão tarde que não raramente precisam de ajuda médica para escolher um bom óvulo. Antes elas tinham filhos um pouco depois de fisicamente os poderem ter, e, também, os tinham com facilidade, e os criavam com alegria. Era um privilegio.


Para mim, no entanto, nessa área, o que há de mais feio é uma velha assanhada e sem noção.


Sim! Velhinhas que não querem ser chamadas de avó, pois, depõem contra. Velhinhas que escondem a idade. Velhinhas que não podem ver um homem. Velhinhas sem amor. E velhinhos também. Tudo igual para quem sente. Mas para quem vê, parece que na mulher além de ridículo, é ainda um perder da própria natureza.


Para alguém pode parecer apenas um falar careta. Mas creia, não é. E, além disso, também não é um falar de alguém com saudade de nada, a não ser do bem de ser bem humano, e que hoje se torna algo cada vez mais raro.



Digo o que digo visando a busca de força e saúde para a alma, pois, os dias adiante de nós serão dias muito maus, e não serão próprios para esta Geração Algodão Doce.

O ideal é que se seja longevo, resistente psicologicamente, e maduro conforme a idade cronológica. E mais ainda: que, sendo assim, sejamos também dotados de alegria séria e de séria alegria, como era com eles, os que hoje já nos são apenas grata memória.

Caio
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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Richard Dawkins

Queridos amigos,publico abaixo trecho de um email..em que o pr Caio Fábio escreve respondendo á uma pergunta sobre ateísmo, mais especificamente sobre Richard Dawkins, achei tão interessante a resposta o que me levou a pública-la em meu blog...
Abraços
Leandro Rondon

Eu nunca levei nenhum ateu a sério, assim como não levo a religião a sério...
Para mim o ateu é sempre um religioso do Nada...
Qual a diferença entre o que o Dawkins declara e o que qualquer outro ateu afirme..., além do fato de que a fama não “unge” a todos?...
o que tornou o Dawkins famoso não foram os seus argumentos, mas ele próprio...
Todavia, o fato de ele ser famoso... pra mim não muda nada!
Afinal, o que ele tem além de argumentos?...
Ora, argumento é fácil...
Difícil é viver...

Difícil é provar...

Difícil é crer...

Difícil é amar...

Difícil é ser...
Entretanto...
Impossível é explicar a um ateu que Deus é...
Impossível é convencer alguém de qualquer coisa...
Impossível é entender Deus e explicar Deus...
Sim, pois Deus não cabe em argumentação nem contra e nem a favor...
Deus não precisa de defesa...
Deus se defende... rsrsrs.
Ou Deus não é Deus?...
Se eu creio Nele; e, por isso, sei que qualquer outro ser humano pode crer também.
Que os ateus se entendam com Deus...
Ora, mesmo que eu fosse o Espírito Santo..., ainda assim nada poderia fazer..., a menos que ele, o ateu, me disse: Entra em mim!... Ou a menos que seu ateísmo fosse sincero... Nesse caso eu ficaria quieto, esperando a “Hora” chegar... Sim, a hora em que todo ateu ou religioso ou agnóstico, etc...-estarão diante do Trono.
... o Deus que se discute não é Deus!
O Deus que precisa de defesa não é Deus!
O Deus que precisa que os homens saiam em Sua defesa é um ídolo.
Quanto à juventude meio tonta no processo, digo que alguns deles estão precisando desse choque bobo, mas choque!...; pois, de fato, se tiverem que ter uma fé que não seja apenas uma crença, eles terão que passar pelo cadinho dos conflitos, nos quais a religião perde o seu sentido, e, aí, começa a surgir a necessidade de encontrar Deus mesmo, no coração, na consciência, e não apenas nas sistematizações que arrogante e tolamente tentam Lhe provar a existência...

Deus, todavia, se ri de todas essas criancices filosóficas...
Sim, Deus se ri até da crença em Deus...

Na realidade, se eu conheço Deus, o que Dele me vem é que Deus não está nem aí para Deus como tema...

Sim, o Deus tema não interessa a Deus...
Deus estava em outro canal quando o documentário passou...
Acho que Deus estava vendo “Mundo Selvagem”... Rsrsrs.
Receba meu beijo carinhoso!

Nele, que é Deus, e, portanto, não discute Deus,


Caio


27 de agosto de 2009
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sábado, 29 de agosto de 2009

Quando a fonte da água viva se converte em poço de Jacó



João 4

Uma mulher com sede de amor ouviu dos lábios livres de Jesus que a sede que a fazia buscar dessedentar-se em amores sucessivos, indo de peito de homem em peito de homem, casando-se e descasando-se, nada mais era que sede de Deus.

Jesus disse também a ela que Ele tinha a água espiritual que mitigaria sua sede para sempre.



A mulher creu. E em perplexidade correu à cidade de Siquem da Samaria e contou “aos homens”—os quais ela bem conhecia—, tudo o que Jesus dissera sobre ela. E lhes perguntou: “Seria esse o salvador do mundo?”



Os homens da cidade foram ouvir a Jesus. E já chegaram ‘como quem crê’; pois, a perplexidade da mulher lhes fizera crer que algo genuíno e diferente havia sido percebido por ela num homem; e não era de natureza sexual a satisfação que eles na mulher discerniam.



Depois de ouvirem Jesus lhes falar pessoalmente, disseram à mulher: “Já agora não é pelo que disseste que cremos, mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o salvador do mundo”.



Ora, esse milagre da percepção aconteceu porque eles convidaram a Jesus para estar com eles.



Jesus ficou dois dias entre eles.



Para eles foram dois dias ouvindo a Palavra da Palavra.



Palavra encarnada.



Palavra humanizadamente divina e divinamente humana.



Palavra limpa, feita também de gestos.



Palavra pura, sem disfarce.



Palavra doce e cortante.



Palavra des-nudadora e penetrante.



Palavra das Boas Novas da Água da Vida!



Dois dias...



Dois dias sendo iluminados pela Palavra que sai da boca de Deus em Cristo.



Dois dias... e tudo mudou em suas existências.



Dois dias... e eles dizem “já agora não é pelo que disseste a nós, mas porque nós mesmos ouvimos e sabemos...”



Dois dias... e eles discernem por revelação que Aquele era o salvador do mundo.



Dois dias... e eles dizem “já não é mais pelo que disseste, mas por que nós ouvimos e sabemos...”.



E isto simplesmente mostra que eles haviam passado do estado de pessoas impressionadas para o de pessoas conscientes na fé.



Dois dias... e eles já podiam andar com as próprias pernas.



Dois dias... e eles já podiam seguir o caminho tendo ouvido e discernido “por si mesmos” que Jesus era Aquele.



Vejo isto e me assusto!



Assusto-me porque o que vejo a minha volta é muito diferente.



Isto porque conheço muito pouca gente que “já agora” crê não “por causa” da existência de um alguém especial na fé, mas porque eles mesmos têm “ouvido e sabido” que Jesus é Aquele.



Sendo, portanto, o Tudo que tais pessoas esperavam para si mesmas.



Assusto-me porque vejo que a maioria depende da fé de outros.



Precisam do “testemunho” de outrem para o resto de suas existências; do contrário, perdem a fé.



O que vejo são pessoas que não conhecem jamais a Deus para si mesmas e por si mesmas, mas dependem fundamentalmente da experiência de outros a fim de caminharem daqui para ali na existência, sendo que jamais chegam a conhecer a Deus nesta vida... embora sejam “crentes”.



O que vejo são pessoas eternamente dependentes de testemunhos, e que jamais são elas próprias o testemunho.



O que vejo são pessoas que só sabem de Deus por informação de terceiros, e que “crêem”, mas não conhecem para si mesmas aquilo no que confessam crer; pois, quem de fato conhece a Deus para si mesmo, e, por si mesmo, esse ouviu a Palavra diretamente da boca de Deus.



O que vejo é a ‘samaritana’ se tornar garota propaganda de Jesus, e, depois de uns poucos anos já estar pedrada em sem Água da Vida, apesar de ter dado o seu testemunho em muitos jantares, e com muito boa comida.



O que vejo são os ‘homens de Samaria’ ficando na cidade, não saindo para encontrar Jesus, e, ao invés disso, contratando a ‘samaritana’ para lhes dar testemunho; testemunho esse que se corromperá em muito pouco tempo.



O que vejo é a ‘samaritana’ logo voltando a ter sede, só que agora ela não tem mais nem mesmo a liberdade para ser ela própria, posto que já não dorme com os ‘homens da cidade’, mas é contratada deles; e por essa razão tem que ter sede em silencio. A ‘samaritana” prostitui-se no espírito e vendeu a alma, embora cubra o corpo de falso pudor.



O que vejo é a ‘samaritana’ procurando a Jesus apenas para ter o que reproduzir aos ‘homens da cidade’ no sermão do domingo seguinte.



Sim, o que vejo é a Fonte de Água viva ser trocada pelas artificialidades do poço de Jacó; e vejo a ‘samaritana’ vendendo acesso ao lugar da “experiência com Jesus”.



Vejo o poço de Jacó virar “igreja”, templo da saudade, memorial ao que se soube, e já não se sabe mais; e, por fim, vejo-o tornar-se apenas um grande negócio de ludíbrio e engano, no qual Jesus nem água quer beber, posto que tal água não é fria nem quente; por isso acerca da água de tal “poço” Ele diz: “Porque não és nem frio nem quente, mas morno; estou a ponto de vomitar-te da minha boca”.


Pense nisso!


Caio

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Opinião: Dízimos e ofertas

Por Julio César




Tenho observado dois efeitos corrosivos à alma provocados pela mercadização da fé, pela monetarização do dízimo, produzidas por clérigos evangélicos, seus asseclas e associados, e vendidas nas suas igrejas.

O primeiro é a projeção da imagem de Mamon, o deus do dinheiro, em Deus. Deus passa a ser percebido como se fosse um banqueiro ou a “mão invisível” do mercado que abençoa ou remunera de acordo com os investimentos que são feitos pelos clientes nas igrejas que passam a ser percebidas como agências bancárias e pregões das bolsas de valores celestiais. Os dízimos e as ofertas passam a ser concebidos como moedas de troca, ou melhor, como instrumentos de barganha, como se a vontade de Deus tivesse um valor venal, oscilasse conforme a oferta ou a fuga de capitais (leia-se dízimos e ofertas).

A lógica que subjaz essa operação é que quanto maior é o investimento maior é o retorno. Ou seja, se você mudar da COHAB da Barreira Grande, para um sobrado na Aclimação, para um apartamento com dois dormitórios e uma suíte no Tatuapé ou para uma cobertura no Alto da Boa Vista; se você vai deixar de andar de ônibus ou de carona, para andar de Uno Mille, de CrossFox ou de BMW; se você vai deixar de passar as férias numa quitinete emprestada na Praia Grande, para passar em Ubatuba, Porto de Galinhas ou em Bariloche, é tudo uma questão de quanto você vai ofertar. Só o dízimo é muito pouco para reivindicar um alto padrão de vida.

O indivíduo que se relaciona com Deus segundo essa lógica tende a se amesquinhar, a pensar que Deus tem que ser a “baba de seus desejos” porque afinal ele está pagando e caro para isso. Ele tende a achar que Deus é seu empresário, que vai projetá-lo no mundo da fama e do sucesso, e quando as coisas não acontecem conforme às suas expectativas, logo passa a desconfiar do caráter de Deus, da sua idoneidade em honrar os seus investimentos.

O segundo é a indiferença frequentemente transmutada em cinismo naqueles que outrora movidos por medo, boa-fé ou por ambições materiais, eram fiéis contribuintes, ofertavam com liberalidade, doavam bens valiosos para o sistema religioso. Mas depois que se desencantaram com o sistema religioso, que sua consciência foi desalienada da falácia dos mercadores da fé – muitas vezes através de quedas violentas na realidade dos fatos, marcada de surtos, roubos e/ou arrombos pastorais – cerram o coração, dessensibilizam a alma e fecham as torneiras monetárias. E o que é pior, muita gente passa a agir assim baseado numa suposta compreensão verdadeira do Espírito do Evangelho. Em nome da graça passam a des-graçar o Evangelho.

Ambos os efeitos são decorrências de um problema estrutural congênito ou adquirido, a má formação na consciência da compreensão do espírito do Evangelho. O Evangelho nos ensina de cabo a rabo através de Jesus e dos seus apóstolos que a contribuição - não precisamente o dízimo - é um mandamento da graça, que é ao mesmo tempo um privilégio, que acarreta bênçãos pessoais e coletivas quando é feita por amor a Jesus Cristo.

Não se trata que Deus nos amara mais se contribuirmos bastante, nos amará menos se contribuirmos pouco ou deixará de nos amar se não contribuirmos com nada. O amor de Deus é invariável, nada fará com que Ele nos ame mais ou nos ame menos.

O fato de sermos fiéis contribuintes não impedirá que fiquemos desempregados, que nossa casa seja assaltada, que nosso carro bata, que contraiamos uma doença grave ou que uma pessoa que amamos vá embora ou morra. Tampouco os que não contribuem ou contribuem irregularmente ficam impedidos de serem promovidos no emprego, de sair do aluguel para uma casa própria, de trocarem o seu carro popular por um importado, de ter sorte no amor e uma vida saudável. Nem sofreram os males descritos necessariamente como castigo divino por não ofertarem. Deus faz o sol nascer e a chuva cair sobre justos e injustos. (Mateus 5.45)

O mandamento reside que ao sermos sal da terra e luz do mundo nós horizontalizamos o amor de Deus, e mostramos com as nossas boas obras a autenticidade de nossa Fé (Tiago 2.18). E benção está no aumento da percepção do cuidado de Deus por nós conforme ofertamos, seja em dinheiro ou em serviço, por amor, não por medo ou ambição, não apenas no sustento dos que ministram o Evangelho e nas instituições facilitadoras da sua ministração, mas também na assistência aos pobres, aos enfermos, aos órfãos, aos encarcerados e a todos que sofrem.

Ao ofertamos no amor de Jesus temos a bênção de sermos libertos do poder do dinheiro, da maldição que sua fartura ou escassez provoca em nossas vidas quando ele se torna um deus. Isto porque ao contribuirmos demonstramos que confiamos que a providência Divina é infinitamente mais sábia para nos fazer prosperar – segundo o Evangelho que é Vida, não segundo o mercado que é morte - do que nossa capacidade administrativa, do que nossos conhecimentos de gestão de recursos.

Quem entende isso sabe que o que Paulo que dizer quando diz que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância ceifará (2º Coríntios 9.6), não é que a economia divina é equivalente à economia de mercado. E sim, que quanto mais contribuímos mais nos desapegamos de matéria, mais nos conscientizamos da “desimportância” de tantas coisas que a gente considerava imprescindível para ser feliz, mais mudamos nossa escala de valores, e mais nos abrimos para um caminho sobremodo excelente, para uma nova dimensão, uma dimensão de Vida.

Por Julio César

Psicólogo e mestrando em Ciências da Religião

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O Evangelho é o assunto entre os seguidores de Jesus

Claro que estou vendo ( os jornais noturnos na tv ) , ouvindo ( sou dos que ouve radio durante o dia ), lendo ( nas paginas de noticias na internet, jornais e revistas nas padarias onde tomo café e atendo pessoas ), tanto as noticias, quanto as repercussões dos episódios que envolvem instituições religiosas evangélicas em nosso país. Bem como, claro, vi e ouvi e também estou acompanhando os comentários do episódio que envolveu lideres religiosos evangélicos dos EUA e daqui do Brasil.

É óbvio que li, porque, visito todos os dias e varias vezes no dia o site www.caiofabio.com onde ele comenta noticias e episódios ligados ao mundo religioso evangélico, e muito mais que comentar, ensina o Evangelho.

Alias, confesso meu desanimo em ler estas noticias, pois, prefiro ler e repercutir o que me faz bem. Isto não me faz bem.

Entre outros itens, Caio reafirmou seu compromisso com o Evangelho ao comentar estas travessuras dos lideres espirituais, que, como ele mesmo diz, não estão fazendo nada de novo. Apenas repetem, claro, com maquiagens mais contemporaneas o que fazem a vida inteira. Nenhuma novidade.

Concordo também com Caio quando diz que é o MINISTÉRIO PUBLICO que deve tomar providências. Não somos juízes de ninguém.

É importante observar que a concorrencia entre as redes de televisão é um item que deve ser considerado sempre. É um mercado disputadissimo, pois, é o maior balcão de vendas do mundo.

Falando em mercado, considere também que desde a década de 80 que o segmento religioso evangélico se tornou definitivamente um mercado. Mercado que concorre com outros mercados e entre si mesmo.

O segmento religioso evangélico é um consumidor voraz. Gera e garante lucros e dividendos de toda sorte.

Como o mercado religioso evangélico, bem como qualquer outro mercado não tem nada a ver com o EVANGELHO, sinto-me cada dia mais distante destas guerras.

O mercado serve um deus que não é o Deus do Evangelho.

O mercado, qualquer mercado, tem outro deus e seu nome é Mamon.

Crendo assim, penso eu, ninguém melhor do que os que dominam o mercado, controlam o mercado, estabelecem leis mercadologicas, denunciem os que transgridem estas leis.

Mas, insisto, isto não tem nada a ver com o EVANGELHO. Não tem nada a ver com o CORPO DE CRISTO. Não tem nada a ver com os seguidores de Jesus. Nada mesmo, alias, estes, os seguidores de Jesus são agentes de transformação, pois, vivem o EVANGELHO que é a boa noticia de Deus aos homens.

Digo isto, pois, é importante que cada de um de nós seguidores de Jesus saibamos separar, discernir, SEGUIDORES DE JESUS DO MERCADO RELIGIOSO EVANGÉLICO, CATÓLICO, etc.... Alias, o mercado cuida de coisas e os SEGUIDORES DE JESUS cuidam de pessoas, de gente e o que tem a ver diretamente com o bem do próximo.

É simples observar esta diferença. Nem é necessário muita atenção.

Todo ajuntamento de pessoas onde o assunto não é o EVANGELHO e só o EVANGELHO, é um ajuntamento que cultua o mercado e todas as suas vertentes.

Todo ajuntamento que cultua o que chamo de "PEQUENAS IDOLATRIAS EVANGÉLICAS" tipo: adorei o culto, adoro o pastor, adorei o louvor de hoje, adorei aquele testemunho, adoro ouvir sobre milagres..e por ai vai....Bem, isto não tem nada a ver com o EVANGELHO.

Todo ajuntamento onde NÃO é JESUS, A CHAVE HERMENEUTICA para a interpretação do Novo ou Velho Testamento, não tem nada a ver com o EVANGELHO.

Todo ajuntamento onde o DINHEIRO é o centro das atenções e isto é determinado pelo tempo que se gasta falando dele, não tem nada a ver com o EVANGELHO.

Todo ajuntamento onde o palco é que brilha, não tem nada ver com o EVANGELHO, pois, no EVANGELHO, é o CORDEIRO DE DEUS que brilha.

Bem, se o EVANGELHO é o assunto entre os seguidores de Jesus, é simples discerni-lo, pois, o resultado disto é, bondade, paz, justiça, humildade, domínio próprio, pureza, simplicidade, solidariedade, verdade, perdão, acolhimento, socorro, compaixão, misericordia, enfim, quando o assunto é o EVANGELHO, o resultado é o que decorre do EVANGELHO.

Não permaneça onde não há estas evidencias do EVANGELHO.

Não contribua com o que alimenta o mercado religioso e todos os males que qualquer mercado produz.

No entre nesta guerra religiosa evangélica, pois, a luta de um seguidor de Jesus não é esta.

Busque a simplicidade, a singeleza, a pureza, que deve ser algo comum aos seguidores de Jesus.

Ore sempre. Ore simples.

Medite na Palavra e se alimente dela.

Fuja das crendices religiosas evangélicas.

Construa AMIZADES ESPIRITUAIS que lhe socorrerão em tempos difíceis.

Não faça barganhas com Deus.

Não se iluda com promessas, profecias, revelações, sonhos, visões, arrebatamentos, visitas angelicais, titulações, unções, e todo este vocabulário evangélico.

Encontre-se e reúna-se com alguns irmãos, amigos que você conhece, sabe seus nomes e celebrem a fé simples no EVANGELHO. Faça amigos nestes encontros de modo que troquem os telefones e ganhem a confiança uns dos outros para se servirem mutuamente.

Não se entregue cegamente a nenhuma liderança espiritual. Observe seu modo de vida. Sua família. Se é acessível. Se é apegado às coisas.

Pergunte-se: o meu líder espiritual atenderia um chamado meu na madrugada? Eu conseguiria falar com meu líder espiritual em uma hora difícil? Meu líder espiritual caminharia comigo nos corredores de um hospital, de uma cadeia, ou, buscaria seus filhos numa roda de consumidores de cocaína?

Ouça o seu próprio coração. Ouço o próximo. É provável que agindo assim, você ouvirá o Senhor.

Entre os seguidores de Jesus é assim.

Tomara nos encontremos em um destes encontros ou esbarremos pela vida em um destes seguidores de Jesus.

Graça, paz e bem a você, sua casa e seus amigos.

Bjs.


Carlos Bregantim

Visitem o blog do irmão Carlos Bregantim
http://www.gracaecia.blogspot.com/
Abraços
Leandro Rondon

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A importância do batismo para a salvação

O papel do batismo no plano de Deus para a nossa salvação é um dos mais discutidos e menos compreendidos assuntos bíblicos. Vamos procurar as respostas de Deus para essas nossas questões.
É o Batismo Simplesmente um Sinal Externo?Muitos ensinam que batismo é importante, mas não é essencial para a salvação. Essas pessoas geralmente descrevem o batismo como "um sinal externo de uma graça interna", com o propósito de mostrar para outras pessoas que alguém foi salvo. Algumas pessoas ensinam que o batismo é um privilégio e um dever, não uma necessidade.
Em contraste, o Novo Testamento mostra o batismo como uma exigência para se salvar do pecado. Pedro instruiu milhares de pessoas: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados" (Atos 2:38). Ananias disse para Paulo: "Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados" (Atos 22:16). Nenhum versículo afirma que o batismo é simplesmente um sinal externo desnecessário!
Salvação Precede o Batismo?A doutrina de que o batismo é simplesmente um símbolo anda de mãos dadas com a idéia comum de que salvação é conseguida antes (e sem) o batismo nas águas.
Novamente, a Bíblia é clara. Enquanto vários mandamentos e exemplos nos mostram o batismo como uma exigência para se salvar, não existe nenhum versículo que diz que a pessoa pode se salvar sem o batismo. Repare na ordem que esses versículos nos mostram:
Eles podem tentar quanto quiserem, líderes religiosos simplesmente não podem provar a doutrina popular que a salvação pode ser conseguida sem o batismo.
O Batismo É Necessário para Entrar em Cristo?Sabemos que ninguém pode ser salvo sem Jesus (Atos 4:12). As pessoas que amam a Jesus e obedecem sua palavra têm o privilégio de compartilhar com ele num relacionamento muito especial (João 14:23). Como entramos nesta comunhão com Cristo? Paulo destacou duas coisas essencias para entrar em Cristo: a fé e o batismo. Veja as palavras dele em Gálatas 3:26-27: "Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes." No batismo, nós entramos em Cristo para participar da comunhão com ele. O batismo faz parte da resposta correta à autoridade de Jesus. Quando nos batizamos, estamos nos submetendo à autoridade do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mateus 28:19-20).
Se não entrarmos em Cristo, não teremos a vida eterna. A Bíblia usa duas ilustrações impressionantes para mostrar o papel do batismo no revivamento da pessoa. A primeira é o novo nascimento. "Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus" (João 3:5). O Espírito Santo tem nos revelado o que é necessário para a salvação, e age para nos transformar. Sem a palavra comunicada pelo Espírito, não haveria nenhuma esperança da salvação. O Espírito nos mostra o que é preciso para receber a salvação. A figura do novo nascimento na água e no Espírito mostra que o batismo é o começo da nova vida. Antes da imersão em água, a pessoa está morta no pecado. Após ao batismo, ela vive.
A segunda ilustração se encontra em Romanos 6:3-4: "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." Neste trecho, Paulo mostra que o batismo segue o padrão da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Jesus morreu na cruz. Nós morremos para o pecado. Jesus foi sepultado no sepulcro. Nós somos sepultados nas águas do batismo. Jesus foi ressuscitado para uma nova vida. Nós, semelhantemente, somos ressuscitados para uma nova vida. Observe neste paralelo que a vida vem depois do sepultamento. Antes do batismo, o pecador está espiritualmente morto. No batismo, o morto está sepultado. Ninguém sepultaria um corpo vivo. A nova vida começa quando ele se levanta das águas do batismo.
Batismo É a Única Exigência?Alguns, entretanto, torceram a verdade de que batismo é essencial para um erro extremo, de que o batismo é tudo o que é necessário para a salvação. Esta é, de fato, a idéia central para "batizar" crianças que são incapazes de crer em Jesus Cristo. A ênfase é colocada na ação para excluir a verdadeira obediência que Deus exige. Preste atenção novamente na ordem dos eventos em Marcos 16:16 e Atos 2:38. Fé e arrependimento devem preceder o batismo para ser aceitável a Deus. Somente o batismo não salvará ninguém, no entanto ninguém será salvo sem o batismo!
Fonte www.estudosbiblicos.net

DEZ COISAS TÃO SIMPLES QUANTO ESSENCIAIS À VIDA!

Leia e reflita nessas coisas e serás bem-sucedido em tudo...

1. Nunca descreia do poder do amor, ainda que você demore muito a ver os resultados;
2. Não tema pedir em oração, pois o Pai tem prazer em nos ouvir pedindo em fé confiante; mas lembre que Deus não está preso à oração, posto que somente nos atenda naquilo que Ele, como Pai, não julgue que nos fará mal;
3. Leia as Escrituras, especialmente a parte chamada de Novo Testamento; pois toda pessoa que, tendo tal chance, não a use, demonstra que não deseja mesmo conhecer a Deus; posto que seja pela leitura da Palavra que melhor se possa discernir a vontade de Deus;
4. Exercite-se na dadivosidade e na generosidade, pois por tais exercícios seu coração se manterá sóbrio em relação a dinheiro e poder;
5. Nunca fuja de uma necessidade humana que você possa ajudar a resolver... Seria como fugir de Jesus;
6. Fuja do pensamento malicioso. Seja sábio e sóbrio, mas não olhe com malicia, posto que o olhar malicioso corrompa todo o seu ser;
7. Cuidado com todas as raízes perversas... Sim, cuide de seu coração para que nele não cresçam as raízes da inveja, da amargura, da arrogância ou da auto-vitimização; pois essas são as piores raízes a serem deixadas vivas no chão do ser;
8. Nunca se sinta importante, pois tiraria toda a sua naturalidade de ser e viver...; além de que tal sentir é a ladeira para o abismo;
9. Nunca fuja de nenhuma verdade sobre você ou sobre quem você ame; pois, por tal evasão perde-se o discernimento e mergulha-se o ser no escafandro do auto-engano no fundo de um mar de rochas... Além disso, quem determina um auto-engano no pouco, esse será enganado no muito;
10. Ame a Deus e ao próximo; e não existirá lugar para ídolos em seu coração.

Estas são coisas simples e vitais... E aqueles que as seguem sempre são bem-sucedidos em tudo o que fazem; posto que seu fluxo de energia decorra da fonte do que é em Deus.

Nele,

Caio
www.caiofabio.com

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Os Escândalos no meio Evangélico

Fiquei sabendo através da internet da campanha do Sr. Marcos Feliciano, a chamada campanha dos R$7,00, Morris Cerullo pedindo R$900,00 com o apoio de Silas Malafaia, é de se perguntar, aonde iremos parar como tudo isso..?? até aonde vai a cegueira de nosso povo que se diz crente e seguidor de nosso Senhor Jesus Cristo, mas que não abrem suas bíblias,não tem conhecimento da palavra de Deus...Tenho 38 anos sou evangélico desde criança, e tenho saudade da época que crentes embora em menor número do que hoje em dia, eram fiéis em sua devoção ao Senhor Jesus,cantávamos hinos do cantor cristão,não esses louvores gospel de hoje, que mais exaltam aquilo que queremos da parte de Deus,do que o próprio Deus...A Igreja hoje tem se afastado da SIMPLICIDADE e PUREZA devidas a Cristo..2Cor11:3, está difícil encontrar quem ainda não dobrou seu joelho a baal nesse mundo gospel dos dias de hoje...vivemos dias de crescente aumento da incredulidade como nos alertou o Senhor Jesus quando disse:''...contudo quando vier o filho do homem achará fé na terra?...'' Lc18:8...escândalos por toda a parte,inclusive nas ''igrejas'', como os que mencionei no começo deste artigo,políticos corruptos que acabam minando a fibra moral de nosso povo..essa geração esta madura para o dia do juízo...e nós povo de Deus que ainda pela graça de Deus estamos em pé temos que ter todo cuidado para não caírmos, e sermos os causadores de escândalos de amanhã...''...vigiai e orai para que não entreis em tentação...'' nos alerta o Senhor.
Irmãos amados pensem nisso e reflitam em seus corações...Com Carinho
Em Cristo

Leandro Rondon

Carta de Wesley a JohnTrembah

Essa Carta de John Wesley a John Trembath,datada de 17/08/1760,exortondo-o á agir diligentemente no preparo e aplicação de seus sermões...diferentemente de muitos pastores hoje em dia que são totalmente relapsos no preparo de seus sermões,... que essa carta publicada logo abaixo possa servir de exemplo,do quanto devemos ser zelosos no cuidado e administração para com as coisas de Deus, e com o evangelho,...como eu costumo dizer:''respeitem aquele que morreu na cruz por todos nós''
“O que tem lhe prejudicado excessivamente nos últimos tempos e, temo que seja o mesmo atualmente, é a carência de leitura. Eu raramente conheci um pregador que lesse tão pouco. E talvez por negligenciar a leitura, você tenha perdido o gosto por ela. Por esta razão, o seu talento na pregação não se desenvolve. Você é apenas o mesmo de há sete anos. É vigoroso, mas não é profundo; há pouca variedade; não há seqüência de argumentos. Só a leitura pode suprir esta deficiência, juntamente com a meditação e a oração diária. Você engana a si mesmo, omitindo isso. Você nunca poderá ser um pregador fecundo nem mesmo um crente completo. Vamos, comece! Estabeleça um horário para exercícios pessoais. Poderá adquirir o gosto que não tem; o que no início é tedioso será agradável, posteriormente. Quer goste ou não, leia e ore diariamente. É para sua vida; não há outro caminho; caso contrário, você será, sempre, um frívolo, medíocre e superficial pregador."